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Esta é uma obra de ficção dedicada a ninguém.

8 de abril de 2014

Um dia nem tão normal.

Como é chato isso de ser obrigada a escrever. Não gosto de fazer nada por obrigação, até porque escrever é uma forma de desabafar, e não tem como ser obrigada a desabafar todos os dias. Mas como prometido, estou aqui escrevendo mais uma vez sobre coisas aleatórias e insignificantes que nem eu mesma leio, nem para corrigir os erros de grafia. Hoje foi um dia daqueles turbulentos, não sei nem por onde começar. Não, mentira, sei sim. Como um dia normal, acordei cedo para ir à faculdade, porém acordei em cima da hora. Corri para me arrumar - na verdade só calcei um tênis, confesso que já durmo com a roupa, não me julguem - cheguei na parada e ainda tive que dar aquela corridinha diária atrás do ônibus, como sempre. Eita vida boa! Ônibus lotado e kms de engarrafamento.
Comecei a sentir um mal estar e de repente me senti meio tonta, segurei mais forte no ônibus porque já previa o que aconteceria: por um momento fiquei sem enxergar nada. Os 3 minutos mais longos de toda a minha vida. Passaram milhares de coisas na minha cabeça. Eu não sabia o que fazer, pensei em ligar para alguém, mas como ligaria se não estava enxergando nada? Resolvi fechar os olhos, fechei e nada. Continuava tudo preto. Meu Deus, socorro. Fechei, mas agora foi por um longo período, abri de novo e - ufa - graças a Deus tinha voltado, mas voltado parcialmente. Acordei e todos estavam olhando... Esse mundo em que vemos pessoas passando mal e mesmo assim não nos importamos... Veio uma dor de cabeça imensa, resolvi descer. Senti a garganta fechando. Meu Deus, será se isso é começo de infarto? Liguei para o meu pai e descobri que a minha pressão tinha caído - de acordo com o que ele sabe, ou finge que sabe. Meu pai é desses que acha que sabe mais que os médicos, então é a favor de remédios e contra hospitais -, comi algo de sal e melhorei um pouco.
Passei a tarde inteira com dor de cabeça e agora estou aqui, mais uma vez, vivinha! Obrigada, Senhor, por mais um dia.

Um comentário:

  1. Apesar da sua intenção ser apenas o ato de escrever, sugiro eu, sabendo do potencial contido em você, que narre menos e conte mais, este texto teve um traço forte de desmotivação ao contar uma história, talvez porque este tenha uma carácter narrativo e os outros poéticos.

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