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Esta é uma obra de ficção dedicada a ninguém.

30 de novembro de 2012

A amargura de um natal sozinho


Encontrei o homem da minha vida. Era ótimo. Tudo ótimo. Eramos sinceros um com o outro. Pensávamos iguais. Não queríamos nos casas e nem passar o natal junto com nossas famílias.
Até que nossos planos foram por água baixo, no natal. E tivemos que passar juntos com nossas famílias. Todos casados e namorando. Ele, mudou suas certezas e resolveu me pedir em namoro - Amor, eu quero ter uma família com você. Eu quero me casar com você e envelhecer ao seu lado. Ele disse.
Como ele muda de ideia tão rápido? Isso não é o que eu quero pra mim. Sempre deixei o mais claro possível pra ele. Não que eu não tenha vontade, mas tenho pais separados. E consequentemente o amor que você dá, é o que você recebeu... E sei como é triste na vida de uma criança a separação dos pais, as brigas... Não desejo isso pra ninguém.
Fui para a casa do papai, estava sozinho “comemorando” a noite de natal... Todos o deixaram, todos. A casa estava mais triste do que nunca. As paredes cinzentas com ar de tristeza e o papai forçando um sorriso, tentando disfarçar a amargura. Desabafei com ele.
- Papai, eu disse não.
- Essa é a minha filha. Sempre soube que você se parecia comigo. Você é forte e durona como eu! Entre, vamos tomar alguma coisa pra comemorar.
E foi nesse instante que eu percebi que não queria aquilo pra mim.  Não importa pelo o que passei e sim pelo o que vou passar, é tudo questão de escolhas. Mas com ele, eu me arriscaria porque no final sei que ele vai estar sempre me ajudando, me apoiando.
- Mas não precisa ser como todos esses relacionamentos de sempre, né? Não precisamos ficar discutindo e nem querendo um mexer nas redes sociais do outro, né?! Não importa, com você quero ser o mais clichê possível, pois eu estou apaixonada até pelos os seus joelhos.

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