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Esta é uma obra de ficção dedicada a ninguém.

30 de março de 2012

Amor esquecido ou superado?

Acordei hoje me sentindo estranha. Eu sou estranha, não é novidade pra ninguém. Acordei me sentindo leve, feliz. Mas feliz porque, se você nem me pertence mais? Definitivamente não tinha/tenho motivos para estar tão feliz assim.
  Vocês que reclamam de estarem sempre com os corações pesados, ocupados, não sabem como é desconfortável sentir o vazio.
  Não basta você ter saído da minha vida, tem que estar saindo do meu coração também?
Descobri que ter decepções não é tão triste assim. Quando não há decepções escrevemos sobre o que? Falamos sobre o que? Pensaremos em que? Eu não faço a mínima ideia do que fazer agora, estou me sentindo perdida. As pessoas se acostumam facilmente com as decepções. Eu, particularmente, não sei como reagir quando as coisas começam a dar certas, como agora.
Mas esquecer você? Que tipo de ser humano asqueroso faria umas coisas dessas?
Desconfortável ficar perto de você, fico me perguntando porque fui gosta de você? Não tem senso de humor nenhum. Como fiquei esses anos todos te achando o mais lindo e engraçado? Você é um chato. Mas eu daria tudo pra ser O meu chato. 

O seu veneno é tão grande que matou todas aquelas borboletas no estômago, que viviam me enchendo, quando você passava.
Ouvi falar que para esquecer alguém que você gosta muito precisa transforma-lo em literatura, dito e feito. Não sei se fico feliz ou triste por ter te esquecido. Esquecido ou superado. Provavelmente superado essa vontade de querer alguém que nunca vou ter. Superado ou acostumado? Acostumada ou estou me enganando? 
Não sei, mas o que antes eu achava engraçado, hoje não há mais graça.

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