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Esta é uma obra de ficção dedicada a ninguém.

10 de fevereiro de 2012

Ando por aí querendo te encontrar. Em cada esquina, bar, em cada olhar(...)


Sabe aqueles dias em que parece que você acorda com mais saudades do que de quando foi dormir? Esse foi um desses dias. Coração apertado, borboletas no estômago, parecia que tinha acabado de te ver. 
 Como eu sinto falta de te ver todos os dias, falta dos seus abraços e de cada conversas longas que tínhamos. Sempre saio na sensação de acha que vou te encontrar em algum lugar
 É aquela história "a esperança é a última que morre".  Mas se eu te encontrasse, sei que não conseguiria falar nada. Apenas um oi meio cabisbaixa. Ou um aperto de mão, que é sempre o primeiro impulso. Ou apenas um sorriso tímido. Ou passaria reto na esperança de que você me cumprimentasse. 
Quantas vezes você passou por mim e fingiu que não me viu, sei que não queria falar comigo, mas prefiro achar que era por orgulho. Isso, você não fala comigo por orgulho. É bem melhor achar que foi por orgulho, é uma forma de me "contentar" por não receber nem um oi seu. 
O engraçado é que você não faz/fez força alguma para me iludir, apenas deu corda. Como pode alguém se auto-iludir?
   Mas dormir pensando em seu sorriso, não tem preço. Dormir com aquela felicidade boba achando que ele pode estar pensando em você também... Iludir-se às vezes dá um gostinho bom à vida.

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