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Esta é uma obra de ficção dedicada a ninguém.

27 de maio de 2012

Preciso de um lugar novo, de uma conversa boa. Sei la, me apegar a outras pessoas.

Chateada, cansada, enjoada, dessas mesmas conversas, desses mesmos amores, dessa gente que encontra o seu verdadeiro amor 12 vezes por ano. Antes, as minhas amigas eram tudo na minha vida. Hoje parei pra ver como ela agem. Cadê a humildade de todo mundo? Gente se achando melhor que os outros, não suporto isso.  
Cansada até de ouvir os risos de algumas pessoas. Como são tão chatas? E ainda conta com a decepção, eu não acreditava nessa história de que a indiferença é a pior coisa que existe. Esses dias descobri que a indiferença é pior do que saber que a pessoa está com raiva de você. Estando com raiva é um sinal de que ainda lembram de mim. Mas não sentem raiva, não falam comigo. Isso acaba com qualquer um. Sempre detestei a ideia de precisar da ajuda de alguém e sempre detestei ajudar igualmente. Egoísmo? Talvez. E sim raiva, raiva de ouvir não. Raiva de perceber como algumas pessoas conseguem ser tão ingratas, cretinas. Não sirvo para essas coisas. Você empresta um sapato e a pessoa não importa de estragá-lo. Porque? Porque não é dela. Só querem saber de venha a mim. Querem te obrigar a gostar do que todo mundo gosta, você não pode ser do contra. Ou eu sou chata, ou sou muito chata mesmo. Preciso de um lugar novo, de uma conversa boa. Sei la, me apegar a outras pessoas.

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