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Esta é uma obra de ficção dedicada a ninguém.

1 de junho de 2012

Sexta

Hoje você estava tão cheiroso. Como sinto falta do seu abraço. Aquele abraço apertado. Aquele abraçado que tanto sinto falta. Me deu um sorriso e fiquei horas e horas sorrindo. Ontem decidi apagar o seu número do meu celular. Mas e se eu precisar te ligar? E quando chegar o seu aniversário, preciso te ligar. Você fica tão feliz com ligações. Melhor eu deixar o seu número.
 Fiquei a aula inteira sentada ao lado do meu amigo. Não sei o que acontecia comigo. Estava triste. Triste porque? Havia acabado de ver o seu sorriso e tinha certeza de que havia sido pra mim, como posso estar triste? Fiquei o tempo todo em silêncio. Só precisava de companhia. Ainda bem que tenho amigos que entendem e completam o meu silêncio. Não sei se ele achou que eu estava louca ou se eu sou louca, mas foi aconchegante! Me fez esquecer de lembrar de você por alguns segundos. Minto, por alguns milésimos.
O ruim é que ele gosta tanto de falar de você. Porque ele gosta de me lembrar de uma coisa que só me faz mal? Não sei.
 Deixei meu celular com uns amigos, e no final do dia recebi uma ligação. Estava escrito "amor". Amooor? Amor de quem? Quem é amor? Quem escreveu isso aqui? E adivinha, era você. Alguém mudou o seu nome no meu celular. Alguém? Talvez tenha sido o meu coração que por ti chamas, todos os dias.
De certa forma essa brincadeira de mal gosto mexeu comigo. Quem seria capaz de fazer isso? Ninguém sabe.
PS: Adoro esse seu perfume.

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